segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Elas vieram para ficar

Elisa e Mariana: Duas torcedoras pra lá de fanáticas

O sexo frágil é a bola da vez nas arquibancadas do estado.


Os estádios da capital estão a cada dia mais bonitos. E não é devido a pinturas ou mudanças na decoração. As mulheres, mais presentes a cada jogo, é que têm tudo a ver com isso. Disputando lugar com os machões de plantão, elas chegaram de mansinho e conquistaram sua vaga nas torcidas.


Segundo o gerente de marketing do Figueirense Futebol Clube, Wagner de Castro, a aproximação do público feminino aos estádios é decorrente de uma mudança na cultura do futebol. “O estádio sempre foi tido como um lugar perigoso, e com as mudanças na legislação e nas tendências relacionadas ao entretenimento no futebol, as mulheres passaram a freqüentar as praças desportivas.”


E elas vieram para ficar. Prova disso são as inúmeras melhorias e adaptações que os clubes vêm promovendo para receber tão ilustres torcedoras. Questões como segurança, limpeza e alimentação estão entre as principais iniciativas.“A chegada da mulher mudou o estádio completamente. Existe mais educação. Existe mais respeito dos próprios jogadores para com a torcida e os colegas em campo. Muitos empregos diretos e indiretos também são gerados. Até mesmo o índice de palavrões diminuiu.” Afirma o diretor de marketing do Avaí Futebol Clube, Sidnei Luiz Speckart.


Todas essas mudanças ainda são muito recentes, mas já mostram resultados. Entre 2004 e 2009, o quadro de sócios do Avaí cresceu 500%. Dentro do mesmo período, o número de mulheres freqüentando a Ressadaca subiu cerda de 730%. Hoje elas representam um quinto do quadro geral de sócios do leão. O diretor de marketing aponta outro dado significativo: “O público feminino cresce, por ano, cinco vezes mais que o público masculino. E isso tem de ser levado em conta.”

Confira o texto na íntegra em nossa edição impressa.

Apresentação 8/12 - 19:30h

Texto e Foto: Camila Inocenti

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