54 anos. Viúva. Mãe de três filhos. Avó de três netos. E o mais marcante: Torcedora do Avaí
Desde pequena, Arlete Maria Martins é mais do que apaixonada pelo "leão da ilha". Chegou até a a apanhar dos pais por isso. Eles não permitiam que ela assitisse aos jogos no campo da liga. Diziam que não era lugar para moças. Então, ia escondida mesmo. "O problema é quando ele me encontrava. Me levava embora puxada pelas orelhas", lembra a aposentada.
Quando escolhia seus namorados, a primeira pergunta que fazia ao pretendente era sobre o time para o qual torcia. Se fosse qualquer outro que não o alviceleste, era, educadacamente, dispensado.
Ao se casar com um avaiano pra lá de fanático, pensou que seus problemas acabariam. Ledo engano. Aí mesmo que as dificuldades começaram. "Ele dizia que lugar de mulher não era no estádio", comenta ela. "Mas agora, depois que ele morreu, estou recuperando o tempo perdido. Não deixo passar um jogo sequer", completa.
Quem imagina que essa paixão é comum está enganado. Dona Arlete chegou até mesmo a mudar de bairro para estar mais pertinho do clube. A fachada azul da casa, combinada com o portão branco e as três bandeiras ali penduradas, deixa clara claro que, para ela, o amor veste azul e branco nos tons do leão.
Confira o texto na íntegra em nossa edição impressa.
Apresentação 8/12 - 19:30h
Apresentação 8/12 - 19:30h
Texto e Foto: Camila Inocenti